Noticia Animal
Entidade de Destaque: Instituto NEX
O Instituto NEX é uma organização não governamental (ONG) com sede na cidade de Corumbá, Estado de Goiás, que luta pela preservação dos felinos brasileiros ameaçados de extinção. Fundado por Cristina Gianni em 2001, a entidade trabalha com onças, mas também com pessoas, já que realiza um importante trabalho de conscientização ambiental.
O Instituto está sediado em uma fazenda e conta hoje com 26 felinos, todos vítimas da ação do homem e com um triste histórico de violência e abusos. São onças que ficaram órfãs após terem seus pais assassinados por caçadores, felinos silvestres criados irresponsavelmente como animais de estimação e animais vítimas de traficantes e fazendeiros. “As onças, quando não vítimas de tráfico, são perseguidas por caçadores com cães, acuadas em cima das árvores, alvos de miras certeiras, torturadas, mortas e mutiladas. Este é o dia a dia das onças. Será que vencerão a luta pelo seu habitat contra a cobiça insaciável dos homens pelas terras?”, diz Cristina.
Esses grandes gatos recebem hoje tratamento adequado e vivem em grandes recintos adaptados às suas necessidades. No entanto, o destino desses bichos está mesmo na vida em cativeiro, já que as sequelas apresentadas são físicas e emocionais. Animais que foram mutilados, que não se desenvolveram por falta de alimentação adequada, e outros que são dependentes dos seres humanos, mesmo adultos, pois acreditam que são animais de estimação e não conseguiriam jamais caçar e sobreviver na natureza.
O Instituto está sediado em uma fazenda e conta hoje com 26 felinos, todos vítimas da ação do homem e com um triste histórico de violência e abusos. São onças que ficaram órfãs após terem seus pais assassinados por caçadores, felinos silvestres criados irresponsavelmente como animais de estimação e animais vítimas de traficantes e fazendeiros. “As onças, quando não vítimas de tráfico, são perseguidas por caçadores com cães, acuadas em cima das árvores, alvos de miras certeiras, torturadas, mortas e mutiladas. Este é o dia a dia das onças. Será que vencerão a luta pelo seu habitat contra a cobiça insaciável dos homens pelas terras?”, diz Cristina.
Esses grandes gatos recebem hoje tratamento adequado e vivem em grandes recintos adaptados às suas necessidades. No entanto, o destino desses bichos está mesmo na vida em cativeiro, já que as sequelas apresentadas são físicas e emocionais. Animais que foram mutilados, que não se desenvolveram por falta de alimentação adequada, e outros que são dependentes dos seres humanos, mesmo adultos, pois acreditam que são animais de estimação e não conseguiriam jamais caçar e sobreviver na natureza.
A reintrodução desses animais na natureza é algo muito complexo e que demanda muito estudo e trabalho. De nada adiantar soltar uma onça se seu habitat não for preservado e se os moradores da região não tenham consciência da importância desse belo animal. Uma onça necessita de um território amplo, que forneça alimento, água e abrigo. Realizar a soltura de um animal desses sem os devidos cuidados é o mesmo que condená-lo à morte.
Para que os felinos brasileiros tenham um futuro próspero e de vida livre, o NEX, além de protegê-los diretamente, realiza projetos de preservação e recuperação do habitat destes gatos e também, e talvez o mais importante, trabalha com a conscientização ambiental. A entidade atua diretamente com as populações rurais e do entorno das áreas de proteção.
A entidade trabalha com parcerias, voluntários e doações (Banco do Brasil agência 3413-4 cc/ 11689-0; Instituto Nex CNPJ :04.567.090/0001-58). Este ano o NEX irá expandir e uma nova unidade será inaugurada no Estado de São Paulo, no segundo semestre.
Fotos 1 e 3 – Arquivo Notícia Animal
Foto 2 – Arquivo Instituto NEX
Recuperação da audição da cachorra atingida por uma bomba é avaliada
A cachorra Menina, atingida por um explosivo lançado por uma van que transportava a equipe do músico Thiaguinho em Campinas, no dia 30/06, permanece internada no Hospital Veterinário Dr. Eicke Bucholtz. Hoje (11/07) ela será submetida a consulta clínica de um veterinário especialista, que realizará um exame de otoscopia para verificar se há possibilidade de recuperação completa ou parcial da sua audição. As informações foram divulgadas pelo ativista Feliciano Filho, fundador da União Protetora dos Animais (UPA), entidade responsável pelo resgate e fiel depositária da cachorra.
Se o exame detectar possibilidade de retomada da audição, Menina passará por uma nova cirurgia antes de deixar o Hospital. Na semana passada, ela teve a mandíbula reconstruída em procedimento cirúrgico. A bomba ocasionou ainda queimaduras na língua e no céu da boca da cachorra, além da perda de três dentes.
Quando receber alta, o animal será levado ao Centro de Recuperação da ONG, onde será realizada a continuidade do seu tratamento até completa reabilitação. Depois, a cachorra será castrada, identificada e inserida no programa de adoção da entidade. Feliciano confirma que já recebeu contato de cerca de 155 pessoas interessadas em oferecer um novo lar à cachorra, entre elas do próprio músico que custeou o tratamento veterinário e demitiu o funcionário responsável pelo lançamento do artefato explosivo. Feliciano ressalta, porém, que a entidade fará uma triagem entre as pessoas interessadas na adoção e que este assunto será pensado futuramente. "No momento estamos concentrados na recuperação da cachorra", diz.
Investigações sobre o caso
No dia 03/07, o produtor da banda de Thiaguinho, José Manoel Giardini Sobrinho, compareceu ao Setor de Proteção aos Animais e Meio Ambiente da Polícia Civil de Campinas (SEPAMA), para revelar às autoridades a sua versão sobre o lançamento da bomba que atingiu a cachorra Menina nas imediações do hotel Nacional Inn. Sobrinho assumiu a culpa pelo disparo do artefato explosivo do interior da van que transportava a equipe técnica do músico para Sumaré, onde seria realizado um show.
De acordo com o depoimento, Sobrinho disse que adquiriu dois artefatos de fogos de artifício no município de São José do Rio Preto. Um deles, segundo o depoente, foi lançado junto aos colegas de trabalho como uma brincadeira, "sem causar quaisquer danos", conforme relatou. Já o outro explosivo seria levado para Sumaré para celebração do show. Dentro da van, porém, enquanto Sobrinho segurava o artefato, uma nova "brincadeira" de outro membro da equipe, identificado por Adelino Vicente, motivou-o a lançar o explosivo pela janela. "Ele estava com um sorvete na mão e passou sobre o meu rosto. Sem pensar, joguei o artefato explosivo pela janela, sem qualquer intenção de atingir alguém", informou Sobrinho ao delegado titular da delegacia, Antônio Erivelton Piva Junior.
No depoimento, Sobrinho disse que ouviu a explosão, mas não se deu conta que havia atingido uma cachorra. Ele disse que foi informado posteriormente por Danilo Saito, outro integrante da equipe de Thiaguinho, que a cachorra correu próximo à van atrás da bomba, o que provocou o estouro. O depoente disse que ficou preocupado, mas estava impossibilitado de retornar para prestar socorros ao animal, pois já estava longe do local.
Quando foi informado de que a cachorra havia sido resgatada pelo vice-presidente da UPA, César Rocha, o produtor entrou em contato com o ativista para saber como ela estava. A ligação foi gravada e Sobrinho negou ter sido autor do lançamento do artefato neste primeiro contato com Rocha, omitindo a responsabilidade de qualquer um dos membros da equipe do cantor. A revelação sobre a autoria do lançamento da bomba só foi feita oficialmente durante o depoimento prestado.
Ontem (10/07) mais três funcionários que integram a equipe técnica do cantor também foram ouvidos no SEPAMA. O delegado disse que os depoimentos apontam ausência de intencionalidade do ex-produtor em ferir a cachorra. A conclusão partiu também de outras oitivas realizadas com testemunhas: um borracheiro, dois funcionários do hotel e dois taxistas que trabalham nas proximidades do local onde foi registrada a ocorrência. "Os depoimentos apontaram que Sobrinho não viu a cadela, foi uma fatalidade", disse Antônio Erivelton Piva Junior.
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